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FIV e FELV (Imunodeficiência e Leucemia Felinas)

Já ouviu falar dos Retrovírus? Provavelmente já. Infelizmente, o retrovírus mais famoso é o vírus da SIDA. Nenhum deles é transmissível a humanos ou outros animais, apenas a gatos!

Os gatos podem padecer de dois tipos de infecção provocada por retrovírus: a Imunodeficiência Felina (FIV) e a Leucemia Felina (FELV) . Alguns podem ser infectados por ambos os vírus.


São vírus frágeis e instáveis no meio ambiente, sendo facilmente inactivados pelo calor ou por desinfectantes domésticos e detergentes comuns, sem necessidade de utilização do vazio sanitário prolongado.

Ambas as doenças são contagiosas (através da saliva sobretudo) e afectam o sistema imunitário do gato, reduzindo a sua capacidade de defesa dos agentes patogénicos ou microrganismos, tais como bactérias ou outros vírus. Outras formas de contágio são através da placenta durante a gravidez, durante a amamentação e no acasalamento.

Os sintomas podem ser muito variados e costumam ser acompanhados de uma progressiva deterioração do estado geral com apatia, perda de peso, úlceras bucais e infecções crónicas produzidas por outros microrganismos oportunistas que se aproveitam da situação. No caso da Leucemia, são também frequentes anemias e tumores (ex: linfoma). A infecção pode permanecer latente durante um período variável de tempo (meses-anos) sem demonstrar sintomas até à manifestação da doença.
No entanto, como o vírus da SIDA tem uma actuação muito lenta, os gatos positivos podem ter uma vida normal, sem problemas evidentes decorrentes da doença. A leucemia já representa um risco maior à esperança média de vida do gato.

O diagnóstico pode ser complicado pela baixa especificidade dos sintomas; no entanto, existem testes laboratoriais que poderão ajudar o Médico Veterinário neste diagnóstico. Relativamente à prevenção, na Europa existem apenas vacinas para a Leucemia felina.


O meu gato tem uma retrovirose. O que devo fazer?
Se o Veterinário diagnosticou uma leucemia ou uma imunodeficiência ao seu gato, não deverá desanimar. É certo que se tratam de doenças graves e incuráveis mas, felizmente, hoje em dia existem tratamentos paliativos que em muitos casos permitem prolongar a sobrevivência do animal e, mais importante ainda, dar-lhe uma boa qualidade de vida.

Os gatos positivos deverão ser mantidos em casa, não só para evitar que contagiem outros gatos mas igualmente para reduzir o risco de exposição a infecções secundárias.


Aconselhe-se com o seu Médico Veterinário e após a explicação da situação (estado do animal, quais as possibilidades, quais as alternativas de tratamento e o seu preço), reflita com calma já que se trata de uma decisão muito pessoal.

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